São Paulo, quinta-feira, 25 de março de 2004
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quem diria!

Pêlos e cera

Peter Parks/France Presse


Ninguém escapa da cera no ouvido, nem o dono de uma orelha bem-feita, como acima. O curioso é que, quanto mais pêlo no corpo, mais cera! "Assim como possuem mais glândulas que fabricam pêlos, os mais peludos também têm mais glândulas que produzem cera", diz o otorrino Arnaldo Guilherme. Locais empoeirados também elevam a produção, que evita a entrada de partículas nocivas no canal auditivo.

O azul do gelo

Caio Túlio Costa/Arquivo pessoal


Nem sempre o gelo é branco. Pode ser azul-turquesa, como as fendas e os buracos de geleiras da Patagônia, na foto acima. Trata-se de um fenômeno óptico: o gelo mais profundo perde as bolhas de ar, que são responsáveis por deixá-lo branco. Sem elas, a luz atravessa o gelo. O vermelho e o amarelo do espectro são absorvidos, enquanto o azul atravessa o gelo e predomina, diz o geólogo glacial Antonio Carlos Campos.

Conexão interrompida

Goh Chai Hin/France Presse


Pode ser aflitivo, mas é normal não conseguir se mexer ao acordar. Na fase do sono REM (movimento rápido dos olhos, em inglês), durante a qual sonhamos, a conexão entre corpo e cérebro é interrompida. Se essa ligação não é retomada ao despertar, ocorre a chamada paralisia do sono, que pode durar de segundos a meia hora e impede que a pessoa se movimente, explica o neurologista Ademir Baptista Silva.


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