São Paulo, quinta-feira, 26 de julho de 2007
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vinho

As características de produção orgânica tornam especialmente difícil atingir uma boa qualidade de vinho branco. São raros (e caros) os brancos orgânicos bons no mercado

Embora em alguns tipos de uva de mesa seja detectada uma maior presença de agrotóxicos, o mesmo não acontece nas uvas para produção de vinho: as regras para a vinicultura convencional restringem muito o uso desse tipo de produto.
Para produzir um vinho orgânico de qualidade, são necessárias condições excepcionais de higiene e refrigeração da vinícola, o que se reflete no preço final. Também podem contribuir para encarecer o produto alguns processos usados para substituir leveduras e enzimas que facilitam a fermentação do vinho convencional -e nem sempre os substitutos alcançam o mesmo padrão de qualidade desejado. O resultado é que é mais difícil encontrar vinhos orgânicos muito bons -ou, dito de outra forma, é mais fácil comprar um vinho convencional de qualidade superior à de um orgânico pelo mesmo preço.
O único conservante admitido no vinho convencional é o dióxido de enxofre. O vinho orgânico pode, então, valer a pena para quem tem alergia ao enxofre (em pessoas muito sensíveis, a substância pode desencadear crises de enxaqueca, asma e urticária). Mesmo assim, a quantidade de dióxido de enxofre presente nos vinhos convencionais de qualidade é atualmente muito pequena.

Quanto custa

Orgânico

R$ 89

Convencional

R$ 69

(vinhos Cabernet Sauvignon chilenos considerados de qualidade similar)


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