Segundo a geneticista Mayana Zatz, coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano, da USP (Universidade de São Paulo), a distrofia muscular é um dos principais focos da pesquisa com células-tronco. "Estamos batalhando para chegar a um tratamento, mas vai levar alguns anos", diz. Atualmente, estão sendo feitos testes in vitro e em modelos animais. Depois, serão feitas pesquisas com humanos. Não é possível dizer quando essa fase será concluída, mas a previsão de Zatz é que demore menos de dez anos.
Outro caminho que está sendo buscado é na área de expressão de genes. "Vimos que, em famílias com mais de um membro com a mutação, alguns podem ter um quadro grave enquanto outros têm um quadro leve. Estamos estudando o que faz algumas pessoas ficarem mais protegidas.". Mais informações podem ser obtidas nos sites do Centro de Estudos do Genoma Humano (www.genoma.ib.usp.br) e da Associação Brasileira de Distrofia Muscular (www.abdim.org.br).

GORDURA TRANS
"Enviei um pedido de esclarecimento à Yoki sobre a informação nutricional do amendoim salgado descascado, que diz que esse produto tem zero de gordura trans. Fiquei curioso porque nos ingredientes consta que o produto tem gordura vegetal, que é pura gordura trans. Eles responderam que a gordura trans é uma pequena fração da gordura vegetal. Segundo a empresa, a indicação de que o produto tem zero de gordura trans significa que o valor dessa substância presente no alimento é menor que 0,5%. Gostaria de saber se a alegação procede."
SEBASTIÃO DE LIMA (São Paulo)

Para a engenheira de alimentos Glaucia Pastore, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a resposta da Yoki está correta. "A Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] permite considerar que um produto é isento de gordura trans quando ele tem menos de 0,5% da substância", diz. Análises, para garantir que os valores apresentados são corretos, são feitas por instituições como o Idec (Instituto de Defesa do Consumidor).


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