O mais avançado aparelho para tomografia das coronárias reproduz imagens do coração em 320 fileiras. Com um único batimento, já é possível visualizar o órgão e a condição dos vasos -dá para ver, por exemplo, a espessura da parede da artéria e das placas de gordura, possibilitando diagnosticar se elas vão obstruir o fluxo sanguíneo ou não. "Assim, determina-se melhor quais são os pacientes de risco intermediário e a melhor opção de tratamento", diz Márcia Makdisse, gerente de cardiologia do hospital Albert Einstein. Embora o cateterismo (inserção de tubo no vaso sanguíneo para diagnóstico ou pequena intervenção cirúrgica), quando indicado, não seja substituído pela tomografia, ela evita o procedimento mais invasivo quando não há necessidade, segundo Carlos Alberto Pastore, diretor de serviços médicos do InCor.
Outro novo exame de imagem é o ecocardiograma com microbolhas -substâncias inertes injetadas por via venosa. "O exame permite ver se há sinais de vida no músculo infartado e pode ser feito à beira do leito, na UTI. Desse modo, podemos confirmar, imediatamente, se o medicamento para desobstruir a artéria está fazendo efeito", diz Wilson Mathias Jr., diretor do serviço de ecocardiografia do InCor.


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