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Gravidez após 40 anos pede pré-natal específico
Cada vez mais freqüente,
a gravidez após os 40
exige cuidados especiais. Em
sua tese de doutorado na
USP (Universidade de São
Paulo), a obstetra Tânia Regina Schupp avaliou 281 gestantes entre 40 e 48 anos.
Houve abortamento espontâneo em 6% dos casos
(estudos apontam, para grávidas até 35 anos, 0,8%). A
pesquisa indicou, também,
19,2% de incidência de diabetes e 14,6% de incidência
de hipertensão especificamente ligados à gravidez. São
taxas altas -no caso da diabetes, cerca de sete vezes a de
mulheres entre 20 e 30 anos;
no caso da hipertensão, quase uma vez e meia a taxa de
gestantes até 35 anos. Mas
são complicações que um
pré-natal específico pode
ajudar a detectar e tratar.
Das gestantes estudadas,
88% já tinham pelo menos
um filho. As que não haviam
passado por partos apresentaram maior prevalência de
malformações e índices mais
baixos de Apgar (nota dada
ao estado de saúde dos recém-nascidos no primeiro e
no quinto minutos de vida).
Outros riscos da gestação
nessa idade são, para o feto,
anormalidade cromossômica, baixo peso e maior chance
de morte ou de internação na
UTI. Entre as mulheres com
mais de 45 anos estudadas,
mais fetos morreram.
Dados do Ministério da
Saúde informam que, dos bebês que nasceram no país em
1996, 1,75% eram de mães
com mais de 40 anos. Em
2002, esse total foi de 1,95%.
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