São Paulo, terça-feira, 27 de setembro de 2011
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MITOS E VERDADES

'Você não deve saber nada sobre seu analista'

EM TERMOS
É fácil confundir o analista com um amigo ou confidente. Para que os papeis não se misturem, é necessário demarcar limites. Mas o psicanalista que exagera no anonimato pode se tornar tão misterioso que acaba idealizado pelo paciente, o que também não é bom. Para Maria Rita Kehl, o ideal do anonimato é tão impossível hoje, nos tempos do Google, quanto era no círculo burguês de Freud: "Não saber nada sobre o analista é um ideal puritano, mas não é bobagem exigir que o analista não fale de si ao paciente. Um certo mistério é fundamental para sustentar a transferência e as fantasias que ele convoca", explica.


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