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São Paulo, quinta-feira, 27 de novembro de 2003
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Aumento de peso depois dos 50

Para operar-se de uma hérnia na barriga, Josefina Federice e Sá, 65 anos, precisava perder parte dos seus 125 kg. Daí então a prescrição da cirurgia bariátrica.
"E isso não era nada", diz a professora aposentada em relação à sua saúde. "Eu ainda tinha problemas ortopédicos, diabetes e pressão alta. A cada seis meses, era internada. Não tive escolha. Fui obrigada a operar. Ou fazia ou morria", conta ela, que, na época, tinha 63 anos de idade.
"Eu engordei muito de dez anos para cá. Mas não percebi. Muito menos sabia que a obesidade poderia me matar. Só descobri porque os médicos me disseram que eu poderia morrer. Na verdade, eu já sabia que minha saúde não estava muito bem. Fiquei três anos sem andar por problemas no joelho", relembra a aposentada.
Hoje, ela faz tudo o que fazia antes -de dirigir carro a caminhar. "Minha auto-estima mudou depois que emagreci. Meu marido é muito bonito. Tinha vergonha de ficar ao lado dele. Isso acabou. Dias atrás, estava passeando com ele, e uma antiga amiga nossa achou que ele tinha se casado novamente. Não me reconheceu. Eu achei isso o máximo", alegra-se.


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