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ONG combate controle por câmeras
Métodos tradicionais, como espirrar na lente jatos
de tinta com armas de
brinquedo, têm efeito satisfatório, além de ser
"econômico e divertido".
Mas, para danificar de
verdade o circuito interno
de câmeras, mire apontadores de laser na direção
das lentes.
As dicas acima são da
Surveillance Camera Players (www.notbored.org), organização criada,
em 1995, exclusivamente
para o combate da utilização de câmeras em locais
públicos.
A ONG mapeia a localização dos equipamentos
de vigilância instalados na
ilha de Manhattan, em
Nova York, e oferece turnês para indicar esses
pontos. Os ativistas também encenam peças de repúdio e fazem protestos
com cartazes que trazem
inscrições como "Estou
apenas indo trabalhar" ou
"Por que há câmeras na
igreja?". As ações, claro,
são sempre exibidas de
frente para as câmeras, em
especial para as instaladas
nas principais avenidas de
Nova York.
A organização alega que
as câmeras de vigilância
não diminuem a criminalidade, apenas transportam os crimes para locais
onde não há o controle.
Segundo levantamento do grupo, há hoje, em Manhattan, aproximadamente 6.000 câmeras monitorando os passos dos cidadãos. "Muitas delas sem nenhuma finalidade a não ser a de espionar e catalogar a população", disse o líder do movimento,
Bill Brown, em "Sociedade da Vigilância", documentário sobre o crescimento do uso de câmeras de segurança exibido há duas semanas no canal da
TV paga AE Mundo.
Segundo a ONG, a prática viola o direito de privacidade do cidadão, além
de não existirem profissionais suficientes para assistir a essas imagens 24
horas por dia.
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