São Paulo, quinta-feira, 29 de agosto de 2002 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
pergunte aqui Vermelhidão e inchaço "Quando as mãos da minha filha entram em contato com algo gelado, as palmas ficam vermelhas e incham. Isso já ocorreu também com as orelhas. Pode ser vasodilatação?" Mirian Martins Lima, via e-mail Esses sintomas podem indicar hiper-reatividade vascular a temperaturas baixas ou a mudanças bruscas de temperatura. O primeiro médico a ser consultado é o cirurgião vascular, orienta a reumatologista Eliane Dourador, do hospital São Luiz (SP). Se for preciso, ele solicitará uma avaliação reumatológica. Algumas doenças auto-imunes podem causar esses sintomas, entre elas lúpus, policondrite recidivante e esclerodermia. "Mas nem todas as pessoas que têm hiper-reatividade vascular são portadoras de doenças auto-imunes", diz ela. O paciente pode ser tratado mesmo se não houver diagnóstico conclusivo. "Nesses casos, repetimos os exames a cada seis meses ou a cada ano." Ritmo intestinal "Quando viajo, geralmente não consigo ir ao banheiro por alguns dias. Como devo agir?" Regina Doi, via e-mail A alteração do ritmo intestinal é comum durante viagens. "O melhor é reforçar o consumo de água, frutas e verduras", explica a gastroenterologista Angelita Habr-Gama, da Beneficência Portuguesa (SP). A pessoa também pode ingerir laxantes suaves à base de fibras desde o primeiro dia de viagem. "Se não ocorrer evacuação após dois dias, pode-se estimular o funcionamento do intestino com supositórios de glicerina", diz a médica. Se essas medidas não surtirem efeito, deve-se consultar um especialista. Perigos do carpaccio "A ingestão de carpaccio -prato com carne crua- pode acarretar mal à saúde?" André Luiz Amorim, Ribeirão Preto, SP Sim, pode. Todas as carnes requerem cuidados especiais no preparo para reduzir os riscos de contaminação. "O ideal é que sejam submetidas a uma temperatura acima de 75 C por, no mínimo, 5 min", afirma Tânia Rodrigues, da RG Nutri. Em pratos com carne crua, o consumidor deve ficar atento à procedência e à qualidade do produto. "A carne deve estar firme, não pegajosa, e com cor normal, sem apresentar mau cheiro ou manchas escuras, verdes ou azuis", diz a nutricionista. Texto Anterior: Quem diria! Próximo Texto: Poucas e boas: Odontologia estética ganha novas técnicas Índice |
|