São Paulo, quinta-feira, 31 de agosto de 2000
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Médico e artista

O médico do trabalho José Antonio de Campos Lilla, 46, alimenta a paixão pelas tintas e pelos pincéis desde a adolescência e já teve até uma das telas que pintou premiada em concurso.
"Como o prêmio era em dinheiro, acabei comprando a obra de volta do concurso", conta rindo. Apesar do namoro longo com as tintas, ainda encontra dificuldade de achar tempo para se dedicar às telas. "A única coisa chata é que quase sempre o hobby perde o espaço para o trabalho. Não consigo manter uma rotina", lamenta.
Atualmente, Lilla trabalha em três lugares diferentes: nos hospitais Santa Catarina e Sírio Libanês e no Laboratório Fleury. "Estou sempre correndo. Meu trabalho é muito desgastante." Para Lilla, a pintura faz com que relaxe e esqueça o trabalho estressante, que consome quase todo o seu tempo durante a semana. Apesar das vantagens do hobby, o médico ainda se sente mais confortável diante dos pacientes do que do cavalete. "Fico mais à vontade com os pacientes. Acho que ainda preciso desenvolver mais meu lado artístico", confessa.
Como artista plástico amador, Lilla já participou de exposições e chegou até mesmo a vender algumas peças. Hoje, seu trabalho pode ser visto nas paredes de seu consultório e também em sua casa.
"Preciso estar envolvido emocionalmente para trabalhar. O mesmo acontece quando estou pintando", explica o médico, que gosta de retratar nas pinturas cenas cotidianas, que incluem até mesmo a rotina hospitalar.


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