|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Médico e artista
O médico do trabalho José Antonio de Campos Lilla, 46, alimenta a paixão pelas tintas e pelos
pincéis desde a adolescência e
já teve até uma das telas que
pintou premiada em concurso.
"Como o prêmio era em dinheiro, acabei comprando a obra de
volta do concurso", conta rindo.
Apesar do namoro longo com
as tintas, ainda encontra dificuldade de achar tempo para se
dedicar às telas. "A única coisa
chata é que quase sempre o
hobby perde o espaço para o
trabalho. Não consigo manter
uma rotina", lamenta.
Atualmente, Lilla trabalha em
três lugares diferentes: nos hospitais Santa Catarina e Sírio Libanês e no Laboratório Fleury.
"Estou sempre correndo. Meu
trabalho é muito desgastante."
Para Lilla, a pintura faz com que
relaxe e esqueça o trabalho estressante, que consome quase
todo o seu tempo durante a semana. Apesar das vantagens do
hobby, o médico ainda se sente
mais confortável diante dos pacientes do que do cavalete. "Fico mais à vontade com os pacientes. Acho que ainda preciso
desenvolver mais meu lado artístico", confessa.
Como artista plástico amador,
Lilla já participou de exposições
e chegou até mesmo a vender
algumas peças. Hoje, seu trabalho pode ser visto nas paredes
de seu consultório e também
em sua casa.
"Preciso estar envolvido emocionalmente para trabalhar. O
mesmo acontece quando estou
pintando", explica o médico,
que gosta de retratar nas pinturas cenas cotidianas, que incluem até mesmo a rotina hospitalar.
Texto Anterior: Hobby é uma coisa, lazer é outra Próximo Texto: Como achar seu hobby Índice
|