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Maior renda do consumidor foi determinante

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Além da maior oferta de modelos de veículos, o consumidor de carros também mudou seus gostos.

Um dos fatores que mais pesaram nessa transformação foi o aumento do poder aquisitivo da população de uma forma geral.

Entre 2003 e 2013, a renda familiar brasileira cresceu 29%, segundo dados do governo. "Esse fator macroeconômico contribuiu para alavancar o setor de automóveis", afirma Marcelo Cioffi, da PWC.

Segundo o consultor, o aumento da renda permitiu também que o brasileiro mudasse seu padrão, migrando para automóveis maiores, mais equipados e potentes.

Um dos sintomas desse movimento está na participação dos carros populares (1.0).

Segundo dados da Anfavea, no auge, em 2001, eles correspondiam a 71% do total. No ano passado, o índice despencou para menos de 40%.

Outro fenômeno é que segmentos de automóveis encolheram, caso das peruas, enquanto outros explodiram. Autalmente, o melhor exemplo de expansão abrupta é o nicho utilitários esportivos compactos.

"Em 1994, o número de fabricantes no Brasil era algo próximo de dez. Hoje, há mais de 60 marcas no mercado", afirma Rogelio Golfarb, vice-presidente de assuntos corporativos da Ford.

O executivo ressalta que, mais do que a quantidade, houve um crescimento na abrangência do mercado. "Há 20 anos, era impensável que o Brasil fosse o quarto mercado mundial de carros", diz.


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