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Eleições 2014

Candidato de Campos em PE repete suas promessas

Metas não cumpridas no pleito de 2010 reaparecem no programa de Paulo Câmara

Pessebista afirma que apenas dá 'continuidade aos compromissos' firmados por Campos

DANIEL CARVALHO DO RECIFE

Lançado a quatro dias da eleição, o programa de governo de Paulo Câmara (PSB) retoma promessas não cumpridas por seu padrinho político Eduardo Campos, que morreu num acidente em agosto.

O candidato, que lidera as pesquisas de intenção de voto, também se comprometeu, caso eleito, a fazer obras que já terão sido concluídas.

Câmara promete ampliar as vagas no sistema penitenciário, mas Campos nem sequer entregou o complexo prisional de Itaquitinga, obra iniciada em 2009 e que deveria abrigar 3.126 detentos. Parceria do Estado com a iniciativa privada, o empreendimento deveria ter ficado pronto em 2011, mas o consórcio responsável pela obra faliu.

Outra promessa não cumprida é o Centro Integrado de Polícia Científica de Pernambuco, antes prometido para 2013. A Secretaria de Defesa Social informou ter desistido de erguer o complexo com um parceiro privado e que a iniciativa de R$ 71,7 milhões está em fase de levantamento dos projetos básicos.

Campos havia se comprometido com a universalização da oferta de água: ela chegou a 97% neste ano, segundo o Estado. No documento lançado nesta semana, Câmara promete "universalizar o programa Água para Todos".

Na lista de promessas repetidas está a implementação de transporte fluvial, que deveria estar em operação desde março. O governo aponta problemas de liberação de recursos, transferência de famílias e a dimensão da obra para justificar a nova previsão: final de 2015.

O programa de Câmara traz ainda o compromisso de concluir o corredor viário Leste-Oeste. No entanto, a obra prometida para a Copa deve ficar pronta em novembro, antes da posse do novo governador.

Ao menos oito promessas que constam no programa de governo de Câmara estão condicionadas a parcerias com o governo federal.

Em nota, Câmara disse que "nada mais natural do que apresentarmos em nosso programa de governo propostas que dão continuidade aos compromissos" firmados por Campos, já que as proposições afirmam "compromisso com a continuidade de uma gestão amplamente aprovada pelos pernambucanos".

Sobre a dependência de parcerias com a União para concretizar algumas promessas, Câmara disse que elas podem ocorrer independentemente do resultado eleitoral: "O Brasil é um país democrático e o governo federal não é dono dos recursos públicos".


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