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Paulo Skaf

Chega de pasmaceira, SP merece renovação

Governo não garante a segurança; na saúde, são meses para ser atendido

GERALDO ALCKMIN JÁ TEVE DEZ ANOS COMO GOVERNADOR DO ESTADO. PEÇO QUE ME DEEM APENAS QUATRO ANOS E MOSTRAREI O QUE SOU CAPAZ DE FAZER

Como a imensa maioria dos paulistas, estou insatisfeito com a forma de se fazer política no Estado. Tivemos grandes avanços socioeconômicos em nosso país nos últimos anos, mas a política avançou muito pouco e muito menos do que precisamos para melhorar a vida das pessoas.

Como muitos, fiquei longo tempo de fora criticando os políticos. Mas concluí que, para mudar a política, é preciso fazer política. Por isso me candidato a governador: para fazer política de uma forma nova, limpa e eficiente, para garantir a todos uma vida digna, produtiva e condizente com os altos impostos que pagamos.

São Paulo está dominado há 20 anos pelo mesmo grupo político. Essa falta de renovação hoje significa pasmaceira e fraqueza nas políticas públicas. Elas nos paralisam e reduzem nosso potencial. Quero usar minha energia e experiência de gestor privado para acabar com essa paralisia.

A gestão pública de São Paulo precisa entrar no século 21, com o estabelecimento de metas críveis e executáveis e a nomeação dos melhores talentos para entregá-las.

Nosso Estado merece e precisa dessa renovação. Mas não será o grupo que está aí há tanto tempo que irá promovê-la. Desafio o leitor desta Folha a apontar um grande feito do governador nos últimos quatro anos que tenha melhorado sua vida. Já o que ele deixou de fazer atrapalha muito.

Nos últimos quatro anos, o governo estadual foi incapaz de garantir segurança, e o crime avançou de forma assustadora em todo o Estado. Na saúde, são meses para ser atendido, mesmo em casos graves.

Na educação, a má qualidade do ensino e a aprovação automática servem para dar diplomas, mas pouco contribuem para preparar os jovens. O transporte sobre trilhos caminha devagar. E a falta de obras ameaça o fornecimento de água, o insumo mais básico da vida e da produção.

A questão da segurança pública é dramática. Comandarei pessoalmente essa área. Vamos valorizar o trabalho da polícia. Vamos desburocratizar procedimentos para que as polícias se dediquem a suas missões básicas: a Polícia Militar tem que estar na rua protegendo o cidadão; a Polícia Civil tem que ter condições para investigar. Vamos usar métodos modernos de gestão, expandir e aprimorar a utilização de novas tecnologias e monitoramento.

É preciso investir fortemente no policiamento das divisas de São Paulo para combater o crime organizado e o tráfico de drogas. Ao mesmo tempo, temos que dar assistência aos dependentes do crack, esse flagelo que destrói a vida de jovens promissores.

Na educação, vou usar minha experiência de dez anos como presidente do Sesi e do Senai em São Paulo para fazer uma revolução. Vamos valorizar os professores e implantar um novo modelo de ensino e gestão, com ensino em tempo integral e fim da aprovação automática dos alunos.

Na saúde também é preciso forte investimento na gestão. Vou implantar mais AMEs, construir novos hospitais regionais e fazer funcionar os que já existem. Vou estimular e apoiar a assistência nas entidades filantrópicas, como as Santas Casas.

Parcerias público-privadas serão usadas com eficiência para atrair investimentos em setores como o do transporte para que possamos liberar o uso de mais recursos em saúde, educação e segurança.

A lentidão do governo Alckmin em fazer as coisas acontecerem é desesperadora e não condiz com o espírito de São Paulo. Chega.

Geraldo Alckmin já teve dez anos como governador do Estado. Peço que me deem apenas quatro anos e mostrarei o que sou capaz de fazer.

São Paulo não pode parar.


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