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Tucano tem 60% de chances, avalia FHC

Ex-presidente avalia debate da Rede Globo

DE SÃO PAULO

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso viveu um dia inédito desde que deixou o poder, em 2002. Pela primeira vez em 12 anos, foi exibido ao público com deferência e destaque por um candidato do PSDB ao Planalto.

Aécio Neves entrou com o aliado nos estúdios da TV Globo. Citou FHC de maneira elogiosa e defendeu o legado do tucano. Entusiasmado, o ex-presidente fez avaliações sobre o desempenho de seu candidato no debate.

"Dilma [Rousseff, do PT] está nervosa. Marina [Silva, do PSB] está cansada. Aécio passa energia", disse. "É possível irmos ao segundo turno. Veja a tendência das pesquisas."

Provocado a estabelecer um percentual comparando as chances de seu candidato contra Marina --eles disputam uma vaga no possível segundo turno contra Dilma-- foi assertivo: "60% a 40%. Temos 60% de chances de virar".

Se por um lado ouviu elogios, por outro FHC viu seu governo ser atacada pela presidente Dilma e por Marina --esta última citou as denúncias de compra de votos para a aprovação da reeleição. Da plateia, sacudiu a cabeça em sinal de reprovação.

Reagiu de forma enfática quando Dilma disse que, na gestão dele, o Brasil "quebrou três vezes". "Coisa nenhuma! Quebrou na década de 1980. Eu tirei o país da moratória. Ela parece mesmo não entender nada de economia."

Durante o debate, FHC sentou ao lado do ex-jogador de futebol Ronaldo, o "Fenômeno", na segunda fila da plateia reservada aos apoiadores de Aécio.

Nos intervalos, fotos e análises. "Não pode exagerar", disse quando Aécio polarizou com Marina. FHC sabe que, se for ao segundo turno, seu aliado terá que conquistar eleitores da pessebista.


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