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Faltam vagas fora do meio acadêmico

Farmácia, biotecnologia, petróleo e aeronáutica são os setores produtivos que mais empregam pós-graduados

LARA SILBIGER
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O número de empresas que absorvem mestres e doutores ainda é reduzido no país.

A principal causa são os escassos investimentos em P&D (pesquisa e desenvolvimento), na avaliação de acadêmicos ouvidos pela Folha.

Segundo o IBGE, hoje os pós-graduados representam somente 9,1% dos funcionários da indústria nacional -no Canadá, compõem 62,2% do quadro. Na universidade pública brasileira estão 63% dos doutores do país, de acordo com o MEC.

"Faltam oportunidades fora da universidade", frisa Luiz Carlos Dias, coordenador de química da Capes. "São poucas as empresas no país que se dedicam à pesquisa com vistas à inovação."

OPORTUNIDADES

Elas estão nos setores de farmácia, biotecnologia, petróleo e aeronáutica, lista Eduardo Correia, professor de macroeconomia do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa).

No time médico, regulatório e de farmacovigilância da Bayer, 35% dos funcionários são pós-graduados. "Para inovar, precisamos de pessoas com senso crítico, discernimento e capacidade de avaliação", justifica Sandra Abrahão, diretora médica. Também cresce a procura por cientistas especializados em química renovável e materiais de alto desempenho para o pré-sal, diz Edmundo Aires, vice-presidente de tecnologia e inovação da Braskem.

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