Rio olímpico
Veja locais das disputas, a previsão de conclusão e o próximo evento-teste previsto para cada um
Em 27 de julho de 2011, a um ano dos Jogos Olímpicos e seis depois de ter adquirido o direito de realizá-lo, Londres tinha seis instalações novas prontas e inauguradas.
Com uma contagem regressiva idêntica, o Rio corre contra o relógio para entregar os seus equipamentos a tempo.
Até esta quarta-feira (5), a cidade ainda não tinha nenhuma de suas novas arenas para os Jogos pronta. Em média, um terço das obras ainda está em andamento.
Para o segundo semestre estão previstas a abertura de locais como o centro de tênis, que receberá o primeiro evento-teste dentro do Parque Olímpico da Barra, em dezembro. No fim de julho, sua obra não havia chegado à metade, segundo o sistema de finanças do município.
Até mesmo o COI (Comitê Olímpico Internacional) considera o cronograma apertado. "O Rio continua sem ter um segundo a perder, como temos dito há um ano", disse o presidente Thomas Bach, durante o Pan de Toronto.
O comitê organizador da Rio-2016 se defende com a alegação de que muitas das instalações já estão construídas, como o Maracanã.
No entanto, outras arenas já existentes ainda passarão por reformas, como o Parque Aquático Maria Lenk e o Estádio Olímpico (Engenhão).
LONDRES
No festejo de um ano para seus Jogos, Londres batia bumbo: com um salto de Tom Daley, xodó britânico dos saltos ornamentais, o centro aquático era aberto.
Além das arenas esportivas, a poucos metros dali eram abertos o centro de imprensa e o centro internacional de transmissão. Na mesma data, as medalhas dos Jogos também foram reveladas.
Nos meses anteriores, haviam sido inaugurados o Estádio Olímpico, o velódromo e a arena que recebeu competições de handebol.
Assim como o Rio, os ingleses também tinham instalações finalizadas e carentes de reformas, como o estádio de Wembley, o All England Tennis Club (que recebe o torneio de Wimbledon) e o Earls Court, ginásio de vôlei.
A antecipação, porém, causou transtornos aos ingleses. Prontas, as arenas geraram um custo alto de manutenção, o que o Rio tenta evitar.
No momento, o investimento total de todas as esferas de governo e do comitê organizador da Rio-2016 está em R$ 38,2 bilhões. Os Jogos de Londres custaram R$ 42,4 bilhões –em valor corrigido.