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Passo a passo

OLIMPÍADAS SÃO ORGANIZADAS COM BASE NA MESMA FÔRMA, QUE DETERMINA CADA DETALHE DO EVENTO

DE SÃO PAULO

Foi no já remoto ano de 2005 que Londres, depois de dois anos de campanha oficial, venceu a favorita Paris e conquistou o direito de sediar a Olimpíada de um ainda distante ano de 2012.

Desde então, um Parque Olímpico foi construído em uma área degradada da cidade, e as principais obras foram entregues no prazo.

Mas nem tudo seguiu conforme o planejado. O orçamento explodiu em relação à previsão inicial, de 2,4 bilhões (R$ 7,43 bilhões) para 11,3 bilhões de libras (R$ 35 bilhões), principalmente pelos gastos com segurança.

Além disso, os planos para evitar o caos no trânsito e nos aeroportos ainda causam desconfiança entre os londrinos e só terão a eficácia comprovada nos Jogos, quando a cidade espera receber 500 mil turistas internacionais.

Mas é em detalhes que passam desapercebidos pelo público que a preparação olímpica se concentrou em quase uma década. Entre eles, cumprir todas as orientações do manual do Comitê Olímpico Internacional. Praticamente uma fórmula, passada de sede a sede, que já começa a ser esmiuçada pela Rio-2016.

Os londrinos -como fez Pequim e já faz o Brasil- cumpriram uma série de exigências do COI, participaram de reuniões periódicas, receberam visitas de inspeção e elaboraram planos que envolvem desde a compra de bastões para as provas de atletismo até a escolha e o treinamento de 70 mil voluntários.

A Folha mostra neste especial aspectos ofuscados por medalhas e recordes. Mas que são essenciais, durante anos de preparação, para o sucesso ou o fracasso dos Jogos.

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