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PONTO DELICADO DA ORGANIZAÇÃO, INGRESSOS GERAM RECLAMAÇÃO E PODEM DEIXAR TORCEDORES DE FORA

DE SÃO PAULO

A equação é delicada. Os organizadores da Olimpíada têm de garantir arenas cheias, satisfazer o público e agradar a todos os seus clientes: mídia, atletas, cartolas e, principalmente, patrocinadores.

Por isso, a operação dos ingressos começa muito cedo. Mais precisamente até quatro anos antes do evento.

Os patrocinadores, que pagam a conta, são os primeiros a receber cotas para seus convidados. Para eles, os Jogos são palco de negócios.

Cartolas, jornalistas atletas e convidados VIP, como chefes de Estado, entre outros, também ganham assentos. Nas arenas, boa parte dos lugares é destinada a eles.

Para o torcedor, a missão de ver um evento é árdua. Como a demanda é maior do que a oferta, o Comitê Olímpico Internacional orienta organizadores a fazer um sorteio, via internet, entre os interessados nas entradas. A maioria fica de mãos abanando.

Em Londres, esse esquema causou insatisfações no público inglês, que recorreu a agências no exterior para comprar ingressos de outros países. Problemas no sistema de venda geraram queixas.

O COI vê essa venda como um dos pontos mais sensíveis da organização e teme arranhões à imagem dos Jogos.

Por isso, orienta o comitê local a criar mecanismos de trocas de ingressos entre torcedores e a zelar pelos preços e pela comercialização.

Para quem não vive no país-sede, há a alternativa de comprar pacotes turísticos, que incluem os bilhetes.

Cada comitê olímpico nacional recebe uma cota e a repassa a agências locais. Para Londres, os brasileiros já compraram 30 mil pacotes.

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