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Em 1º shopping do Acre, lojista reclama de custo

FREUD ANTUNES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIO BRANCO (AC)

Com 400 mil visitantes por mês em média, o primeiro shopping do Acre, aberto em novembro do ano passado, tem deixado parte dos lojistas insatisfeita.

As principais queixas são sobre as regras impostas pela administração, a taxa de condomínio e a cobrança de estacionamento para os clientes -além do consumo abaixo da expectativa.

"Os lojistas daqui não estão acostumados a isso", diz o presidente da Acisa (associação comercial do Acre), Jurilande Aragão. Segundo ele, as lojas de marcas nacionais estão mais adaptadas.

A filial da rede de supermercados Araújo diz que, com poucas vendas, corre risco de fechar as portas. Um dos sócios, Adem Araújo, afirma que o consumo está 50% abaixo do esperado.

Já Alberto Abrahão, sócio da Casa Natal, de eletrônicos e confecção, reclama do custo de manutenção. "O valor do contrato de locação do espaço é acima da expectativa."

Dorival Regini, presidente da Landis, que administra o Shopping Via Verde, contesta. Ele afirma que as vendas chegaram a R$ 62 milhões nos primeiros seis meses de funcionamento e estão dentro do esperado.

O shopping -que fica em uma área nobre da capital de 336 mil habitantes, distante do centro- atrai também visitantes do interior. Com mais de cem lojas, o Via Verde tem quatro salas de cinema, área de lazer com jogos eletrônicos e praça de alimentação.

Muitas redes são novatas no Acre, como Giraffas, Casa do Pão de Queijo e Subway.

Lojistas do centro, área tradicional do comércio de Rio Branco, reclamam de queda no movimento.

Eurico de Morais Gomes, gerente da Galeria dos Calçados, que fica no centro, afirma que, com o shopping, a clientela se dividiu. "Para atrair o cliente, reduzimos os preços de 10% a 15%."

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