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Engenharia aeroespacial Engenheiros aeroespaciais participam da concepção do projeto à construção da aeronave ELENI KRONKACOLABORAÇÃO PARA A FOLHA "Tudo o que voa, seja avião, foguete, satélite ou dirigível, exigirá necessariamente a presença de um engenheiro aeroespacial no processo de fabricação", diz o coordenador do curso de engenharia aeroespacial da USP São Carlos, Fernando Catalano, 55. De acordo com o professor, a USP forma cerca de 40 engenheiros na área ao ano, e o ITA, outros 30, além de outras universidades públicas e privadas do país. "Mas o número de profissionais, não mais do que uma centena de recém-formados por ano, não é suficiente para atender à demanda, pois, além do crescimento da indústria nacional, novas empresas estrangeiras estão chegando ao país", afirma Catalano. Para ter ideia da movimentação desse mercado, só a Helibrás, fabricante brasileira de helicópteros, projeta contratar 400 novos profissionais neste ano, 150 deles engenheiros aeronáuticos. Há ainda as empresas de defesa e de produção de energia eólica, que também exigem a presença desse tipo de profissional. A atuação do engenheiro aeroespacial está em todas as etapas, da criação do projeto à construção e manutenção da aeronave.
ESTÁGIO GRINGO A USP São Carlos, por exemplo, há quatro anos mantém convênio com a europeia EADS, grupo ao qual pertence a Airbus. "Anualmente, são selecionados seis alunos para uma temporada na Europa. Quatro deles já foram contratados", diz o coordenador. "O número parece pequeno, mas reflete o quanto o Brasil cresceu nesse setor."
USP SÃO CARLOS
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA (ITA)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - UFMG |
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