Passaporte carimbado

Com roteiros mais em conta para o bolso dos brasileiros e sistema avançado de ensino, o Canadá há tempos ocupa o posto de principal destino para intercâmbio. Mas não é o único.

Ao contrário do passado, é grande a demanda por destinos não tradicionais. Primeiro foi a onda de países como África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Agora, é a vez de Ilha de Malta, Escócia, Irlanda, Chile e Argentina. Esses destinos mostram-se atraentes por apresentarem custos menores de cursos, hospedagem e alimentação.

Mas o principal motivo da escolha é o interesse em conhecer países diferentes. "O estudante de primeira viagem opta por destinos tradicionais. Quem já viajou ao exterior prefere roteiros alternativos", diz Patrick Guimarães, presidente da IE Intercâmbio.

Maura Leão, presidente do Yázigi Travel, diz que também é maior o interesse do brasileiro por outras línguas, além do inglês. Por conta disso, a empresa passou a trabalhar com Rússia, Japão, Espanha, Alemanha, Itália e nove países de língua inglesa.

(DZ)

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215 mil
brasileiros fizeram intercâmbio em 2011 e a previsão é de 282 mil em 2012

60%
dos viajantes brasileiros fazem cursos de idiomas, programas de "high school" respondem por 22,5% dos intercâmbios

US$ 2 bi
é o faturamento estimado do mercado nacional de intercâmbio em 2012

70%
dos estudantes de espanhol vão para a Espanha,

19,7%
vão para a Argentina,

2,8%
para o Chile

Fonte: Belta (Associação Brasileira de Operadores de Viagens Educacionais e Culturais)