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Nem tudo é virtual

Etapas presenciais dos cursos on-line acontecem em espaços físicos credenciados; tutores são figura fundamental no processo de aprendizado a distância

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Por determinação do Ministério da Educação, um curso a distância deve ter 80% de aulas presenciais, mas quem atua na área afirma que há muita flexibilidade.

"Há a obrigatoriedade de atividades de avaliação presenciais, mas o modelo depende de cada projeto pedagógico e varia conforme a instituição", afirma Francisco Borges, chefe acadêmico do Grupo Ibmec, voltado à gestão empresarial.

Segundo ele, algumas disciplinas exigem aulas práticas e, para isso, há espaços físicos mantidos pelas instituições em vários pontos do país.

Os polos de educação a distância, também chamados de polos de apoio presencial, são locais credenciados pelo MEC e destinados a dar suporte ao aluno. Ali são desenvolvidas as atividades pedagógicas e administrativas relativas aos cursos ofertados. É no polo que o estudante terá atividades de laboratório, acesso à biblioteca, teleaulas e fará provas -algumas avaliações são remotas.

Também nos polos são promovidas atividades envolvendo o tutor e os estudantes. O tutor é aquele que acompanha o curso e, em alguns casos, responde pela elaboração de seu conteúdos. Ele é o assistente do professor, responsável pela base pedagógica dos cursos. O tutor, nos cursos a distância, funciona como ponto de apoio para o aluno. Também é conhecido como mediador ou facilitador. Além de atuar nos polos, os tutores respondem pelos contatos on-line com os alunos.

As escolas a distância utilizam sistemas operacionais com potentes hardwares e softwares avançados para dar suporte às atividades pedagógicas. Um dos programas, denominado LMS (Learning Management System), monitora a frequência dos alunos nos ambientes virtuais dos quais ele participa.

A obrigatoriedade de frequência mínima varia de acordo com o curso. "Nos modelos mais virtuais, o que importa é a frequência de acesso ao ambiente virtual e a realização das atividades prevista no projeto pedagógico de cada curso", afirma José Moran, diretor de educação a distância da Anhanguera Educacional. Como ocorre no ensino convencional, a frequência é essencial para a obtenção do diploma, que tem o mesmo valor legal que o obtido em um curso presencial tradicional.

(LES)

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