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'Não vi diferença na comparação com o tradicional'

"Em 2003, a fim de cumprir uma exigência da Prefeitura de São Paulo, onde leciono no ensino fundamental há 30 anos, fiz um curso de pedagogia a distância pela USP (Universidade de São Paulo).

A maioria das aulas era presencial - apenas uma vez por semana as atividades eram realizadas por videoconferência.

O polo presencial, com toda a infraestrutura necessária, sala de computador exclusiva, tela para videoconferência e material didático, ficava em uma escola pública, no município de Guarulhos (Grande São Paulo).

Lá, contávamos com um tutor para cada turma de 40 alunos. Tanto os professores quanto os tutores interagiam muito com os estudantes, tiravam dúvidas.

Ao término do curso, fizemos estágio e entregamos o TCC (trabalho de conclusão de curso), como em qualquer graduação presencial. Sou formada também em direito e não encontrei diferença entre a graduação tradicional e o ensino a distância. As aulas eram 'puxadas', e a qualidade de ensino,excelente.

Uma matéria era trabalhada ao longo de três meses, oferecendo a oportunidade de a turma estudar a disciplina mais a fundo. Minha única crítica foi quanto ao olhar um tanto utópico da universidade sobre o conceito de lecionar.

Na prática, a realidade é bem diferente na rede pública. Mas esse tipo de debate sempre é saudável. No balanço final, a experiência foi importante, tanto para quem começava no magistério como para quem, como eu, já tinha muitos anos de estrada."

Cintia Simões Bastos, 48, graduou-se em pedagogia no curso a distância da USP

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