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Salários crescem mais nas micro e pequenas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Antes facilmente "trocadas" pelas grandes companhias, as micro e pequenas empresas já conseguem atrair e reter bons e promissores talentos. Segundo Yara Cunha, consultora organizacional, isso é resultado de aplicações de modernas práticas na gestão de recursos humanos.

"Muitas pequenas empresas já investem seriamente em benefícios, treinamento e políticas de RH bem definidas", afirma a consultora. "Claro que ainda há muito que melhorar, mas hoje o que define uma organização já não é apenas o seu tamanho."

Por outro lado, o fator remuneração, quase sempre decisivo nas escolhas profissionais, ainda apresenta grande diferença. As grandes companhias seguem remunerando melhor. Mas até mesmo isso está mudando.

Um estudo divulgado pelo Sebrae no início do ano mostrou que, entre os anos 2000 e 2010, o valor médio dos salários pagos pelas micro e pequenas cresceu em média 14,3%. Já a remuneração média das grandes empresas aumentou apenas 4,3%.

Ainda segundo o Sebrae, em 2011 as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 85% dos postos de trabalhos criados na economia. Em parte porque, diferentemente das grandes corporações, são menos suscetíveis às crises internacionais.

Mas, para o engenheiro e administrador de empresas Carlos Carnevali Jr., um outro fator também foi fundamental para a mudança: qualidade de vida.

"Nas grandes, processos burocráticos de pouca importância tornam a jornada de trabalho longa e exaustiva. Hoje posso escolher uma manhã da semana para passar com meus filhos. Isso é praticamente inconcebível em uma grande empresa." (RM)

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