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Cidade vira palco de destaque para obras do evento

DO CRÍTICO DA FOLHA

Enquanto outras bienais de São Paulo fizeram somente intervenções pontuais na cidade, a 30ª edição criou uma verdadeira constelação -para usar o termo-chave da curadoria- de intervenções em instituições locais.

Seis museus abrigam obras da Bienal. Há também três intervenções em espaços públicos, como a estação da Luz -com uma escultura de Charlotte Posenenske- e a avenida Paulista -com intervenções de Alexandro Navarro Moreira em bancas de jornal.

São trabalhos que fogem do "olimpo modernista" do pavilhão da Bienal, como define o curador-associado Tobi Maier, responsável pela maioria das obras pela cidade.

"Alguns artistas já foram selecionados para trabalhar fora do prédio. É uma forma de colaborar com instituições da cidade", diz Maier, que também trabalhou na 27ª Bienal com o Jamac (Jardim Miriam Arte Clube) numa ação fora do pavilhão.

Leandro Tartaglia, por exemplo, vai colocar um carro para levar o público da Bienal à capela do Morumbi, onde está a obra de Maryanne Amacher. No caminho, uma narração deve criar uma experiência "áudio-teatro-móvel".

Já o Masp recebe a obra de dois artistas, Jutta Koether e Benet Rossel. A primeira faz uma releitura de uma obra de Nicolas Poussin, do acervo do museu, enquanto Rossel exibe "Ceremonials", filme que documenta procissões, festas e rituais.

(FC)

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