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Rio tem recorde com 758 presos em eleições

Cerca de 230 candidatos foram detidos em todo o Brasil acusados de crimes eleitorais

DE BRASÍLIA
DE MANAUS
DO RIO

As eleições no Rio de Janeiro terminaram com 758 prisões por crimes eleitorais. Segundo o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio, Luiz Zveiter, o número é o maior da história do Brasil.

No país, foram registradas prisões de 234 candidatos até a conclusão desta edição. Só no Rio foram dez.

O principal motivo das prisões foi a realização da boca de urna. Ao todo, 151 candidatos foram presos por esse motivo. O segundo maior número de ocorrências deveu-se à divulgação de propaganda por parte dos candidatos. Ao todo, 38 foram presos.

Candidata a vereadora de Itacoatiara (a 176 km de Manaus), Carme Cristina da Silva Lima (PDT), 32, foi flagrada por policiais militares com 11 papelotes de pasta-base de cocaína e santinhos em um carro. Ela e outro homem foram presos por suspeita de crimes de corrupção eleitoral e tráfico de drogas.

Na cidade de Itamarati (a 980 km de Manaus), a Polícia Militar apreendeu um avião bimotor com cinco pessoas a bordo, sob suspeita de transporte ilegal de eleitores.

A aeronave foi fretada por um correligionário do candidato a prefeito Maqcharles Brito Lobo (PRB), segundo Ricardo Pereira, tenente da Polícia Militar.

Já em Curitiba, um jovem que seria mesário foi detido por volta das 8h, por fumar maconha em frente ao local de votação.

"Antes de se apresentar à seção, o jovem encostou na porta do colégio e 'puxou um baseadinho'", afirmou a gerente de prédio da seção, que não quis se identificar.

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