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Após um ano, moeda social ainda não decolou na favela

DO RIO

Implantada há um ano, a moeda social -dinheiro paralelo ao real e de circulação exclusiva numa região- da favela Cidade de Deus, no Rio, ainda não decolou.

Segundo os comerciantes locais, a principal causa é a falta de conhecimento dos consumidores sobre a tecnologia social, implantada em setembro do ano passado.

Outro ponto alegado é o baixo número de comerciantes credenciados para receber a moeda: 180. Segundo o secretário de economia solidária do Rio, Marcelo Costa, a Cidade de Deus tem mais de mil comerciantes.

A moeda, chamada CDD (iniciais de Cidade de Deus), é distribuída pelo banco comunitário, cuja gestão é feita por meio de um conselho composto por representantes da comunidade local, o Instituto Palma (criador da moeda social), e o BNDES (financiador). Um CDD vale R$ 1.

Ana Lúcia Pereira Serafim é uma das responsáveis pelo banco. Ela confirmou que a adesão à moeda poderia estar melhor e defendeu uma maior divulgação da ferramenta. "Isso acontece porque o dinheiro é novo. As pessoas ficam com medo", disse.

A direção do BNDES informou, por meio de assessoria, que a fase atual do banco é de aprendizado e amadurecimento e que acredita que as operações vão deslanchar.

A próxima etapa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Solidário do Rio é instalar quatro agências do banco popular no conjunto de favelas do Alemão. Segundo o secretário Marcelo Costa, a previsão de funcionamento é 2013. (VBF)

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