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Acúmulo de função pode ser perigoso

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em pequenas e médias empresas, o dono e o gestor costumam ser a mesma pessoa. Esse acúmulo de função pode ser perigoso por confundir decisões de curto e de longo prazo.

O professor da escola de economia da FGV-SP Fábio Matuoka Mizumoto lembra que até nisso a governança corporativa pode ser útil, por criar regras para decisões diferentes em vários cargos.

Segundo ele, a transparência é um dos três pilares da governança em empresas familiares.

"Ficam estabelecidas atitudes para os diferentes funcionários no sentido de prestação de contas e de comprometimento com os resultados. Isso é bom também porque a família entende para onde o negócio está rumando", diz.

O outro pilar citado é o planejamento. Aí são traçados o plano da empresa e o da família.

São avaliados riscos, oportunidades, braços de negócios possíveis, para a família vai decidir o que quer para o futuro.

Por fim, há o pilar da comunicação, isto é, levar o entendimento para a família sobre passos, regras e benefícios da governança corporativa.

Aí também, após muitos debates, são divulgadas as noções de responsabilidade pelo negócio -os deveres, as obrigações e os direitos de cada membro da família. "Tudo isso acaba protegendo os interesses da família e deixa claro para investidores também qual o uso que a empresa fará de investimentos", afirma Mizumoto.

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