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São
Paulo, 24 de novembro de 1999 |
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 Publicitário blinda carro depois de dois assaltos da Reportagem Local Após sofrer dois assaltos em menos de um mês, o publicitário M.M.S., 25, desistiu de comprar um Audi para adquirir um automóvel blindado. Com metade do dinheiro que despenderia na aquisição do Audi, comprou um Passat alemão. A metade que sobrou foi utilizada na blindagem do veículo. “Queria trocar meu Golf por um Audi, mas decidi comprar um carro mais barato e blindá-lo para viver em segurança”, afirma. “Usei o dinheiro para comprar meu sossego. Estava com trauma de andar nas ruas, mas agora posso sair à noite, namorar, me divertir, sem nenhum risco.” M.M.S. é um caso da popularização da blindagem. Anteriormente, apenas empresários, industriais e políticos costumavam blindar carros importados de alto luxo. Com o aumento da violência, o público foi ampliado para profissionais liberais, donos de carros um pouco mais simples. M.M.S. tomou a decisão após ser vítima de dois assaltos. O primeiro foi na avenida Nove de Julho, quando saía de uma casa noturna. “Tentei fugir, atiraram na lataria do carro, e eu parei. Por sorte, não acertaram ninguém, mas me roubaram R$ 3.500, dois relógios e jóias.” O outro foi na avenida Cidade Jardim. Dois homens armados levaram dinheiro, cheque e cartões. (OC) |
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