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VIRADA DE MESA Copa João Havelange será disputada Torneio
nasce condenado
JOÃO CARLOS
ASSUMPÇÃO Como definiu Fábio Koff, presidente da associação que agrupa 20 dos principais times do país, foi a solução encontrada para resolver uma situação emergencial. O Gama, com vaga na chave de elite assegurada pela Justiça comum, disputa a competição. No ano que vem, no entanto, o futebol brasileiro seria zerado. E aí o time do Distrito Federal voltaria às divisões de baixo. Bahia e Fluminense, pelo contrário, que no campo não conseguiram vaga na primeira divisão, voltam à elite para não sair mais. Em 2001, o Clube dos 13, responsável pela organização da Copa Havelange, assumiria, em definitivo, a administração do Brasileiro, formando uma liga de clubes. Embora atrelada à Confederação Brasileira de Futebol, à entidade presidida por Ricardo Teixeira caberá apenas o gerenciamento das seleções brasileiras. Criticada até pelos sócios do Clube dos 13, a Copa terá mais de mil jogos _116 times em quatro módulos_, e o grande desafio de atrair a torcida para algo sem importância. Afinal, não passa de um torneio-tampão, como disseram Koff e Teixeira, ao anunciarem o acordo com o Gama que viabilizou a disputa. De certo, diz Koff, apenas que os jogos terão um juiz e dois bandeirinhas. “Dizem que somos desorganizados, mas não é verdade. Mesmo com tantas partidas em um país de dimensões continentais, o trio de arbitragem estará presente sempre, em todas elas. E sem chegar atrasado. Parece fácil, mas não é. É uma coisa que tem nome: organização.’’ Embrião da liga, o torneio com o nome do ex-presidente da Fifa parece
fadado ao fracasso. Por isto mesmo, Koff está fazendo um apelo por escrito
a todos seus participantes. Que dêem o máximo de si e evitem brigas dentro
e fora dos campos. |
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