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Palmeiras é quem mais incomoda
Para 59% dos corintianos, time alviverde é o adversário mais importante
DE SÃO PAULO
Os cartolas corintianos e
são-paulinos se estranham
como se fossem inimigos
mortais. Brigas de torcedores
também dão a impressão de
que o time do Morumbi é o
grande oponente da agremiação do Parque São Jorge.
Mas, pelo resultado da
pesquisa do Datafolha sobre
o centenário corintiano, o
Palmeiras é ainda o maior rival da equipe alvinegra.
No levantamento realizado pelo instituto, 59% dos corintianos responderam que o
Palmeiras, fundado em 1914,
é o grande arquirrival.
O São Paulo vem atrás,
com 32% das indicações, e o
Santos foi lembrado por apenas 3% dos entrevistados.
Os palmeirenses são ainda
mais certos da rivalidade entre os dois grandes mais antigos da capital. Para 77% dos
seguidores do clube do Parque Antarctica, o maior rival
corintiano é o Palmeiras.
Os números não chegam a
ser uma grande surpresa,
mas estranham um pouco
pela falta de decisões ou
mesmo séries eliminatórias
entre eles nesta década.
Se no plano de clubes o
Palmeiras ainda lidera na rivalidade com o Corinthians,
no caso de jogadores, os
maiores ídolos dos outros
grandes de São Paulo são vistos de formas próximas.
O Datafolha perguntou
aos torcedores corintianos se
eles aceitariam que o são-paulino Rogério Ceni, o goleiro Marcos e o santista Neymar defendessem as cores do
clube do Parque São Jorge.
Só Neymar, de apenas 18
anos e sem tanta identificação com o clube da Vila Belmiro, teve pequena rejeição
-72% dos corintianos aceitariam sua contratação, e 25%
não a aceitariam.
Tudo bem diferente dos
trintões goleiros. Só 42% dos
fãs do Corinthians gostariam
de ver Rogério no clube, e
54% não querem saber disso.
Já Marcos, apesar da fama
de simpático e de ídolo de
todas as torcidas, seria aceito
por 43% dos corintianos e rejeitado por 53%.
Não sem motivos.
Marcos foi protagonista de
dois dos motivos mais tristes
da história corintiana -as
derrotas no mata-mata da Taça Libertadores da América
nas edições de 1999 e 2000,
quando o goleiro saiu como
herói em ambas as ocasiões.
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