São Paulo, quarta-feira, 01 de setembro de 2010

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Palmeiras é quem mais incomoda

Para 59% dos corintianos, time alviverde é o adversário mais importante

DE SÃO PAULO

Os cartolas corintianos e são-paulinos se estranham como se fossem inimigos mortais. Brigas de torcedores também dão a impressão de que o time do Morumbi é o grande oponente da agremiação do Parque São Jorge.
Mas, pelo resultado da pesquisa do Datafolha sobre o centenário corintiano, o Palmeiras é ainda o maior rival da equipe alvinegra.
No levantamento realizado pelo instituto, 59% dos corintianos responderam que o Palmeiras, fundado em 1914, é o grande arquirrival.
O São Paulo vem atrás, com 32% das indicações, e o Santos foi lembrado por apenas 3% dos entrevistados.
Os palmeirenses são ainda mais certos da rivalidade entre os dois grandes mais antigos da capital. Para 77% dos seguidores do clube do Parque Antarctica, o maior rival corintiano é o Palmeiras.
Os números não chegam a ser uma grande surpresa, mas estranham um pouco pela falta de decisões ou mesmo séries eliminatórias entre eles nesta década.
Se no plano de clubes o Palmeiras ainda lidera na rivalidade com o Corinthians, no caso de jogadores, os maiores ídolos dos outros grandes de São Paulo são vistos de formas próximas.
O Datafolha perguntou aos torcedores corintianos se eles aceitariam que o são-paulino Rogério Ceni, o goleiro Marcos e o santista Neymar defendessem as cores do clube do Parque São Jorge.
Só Neymar, de apenas 18 anos e sem tanta identificação com o clube da Vila Belmiro, teve pequena rejeição -72% dos corintianos aceitariam sua contratação, e 25% não a aceitariam.
Tudo bem diferente dos trintões goleiros. Só 42% dos fãs do Corinthians gostariam de ver Rogério no clube, e 54% não querem saber disso.
Já Marcos, apesar da fama de simpático e de ídolo de todas as torcidas, seria aceito por 43% dos corintianos e rejeitado por 53%.
Não sem motivos.
Marcos foi protagonista de dois dos motivos mais tristes da história corintiana -as derrotas no mata-mata da Taça Libertadores da América nas edições de 1999 e 2000, quando o goleiro saiu como herói em ambas as ocasiões.


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