No futebol, cartola é quase sempre vilão e incompetente. E, no imaginário de muita gente, pode se aproveitar do clube para enriquecer.
Mas, para os torcedores do Corinthians na capital paulista, Andres Sanchez, o atual mandatário do clube alvinegro, é um administrador de primeira e honesto.
Segundo a pesquisa do Datafolha, a administração do cartola, no cargo desde 2007, é avaliada como ótima ou boa por 64% dos entrevistados e só 2% dos torcedores classificam seu trabalho como ruim ou péssimo.
Vale ressaltar que a pesquisa foi realizada antes do anúncio de que a Odebrecht vai construir o estádio do Corinthians, em Itaquera.
Quem se importa menos com o clube é mais rigoroso com o cartola. Para os que dizem serem corintianos "light", a gestão de Andres é avaliada como boa ou ótima por 38% dos entrevistados. Já para quem coloca o time como prioridade, o índice de aprovação ao polêmico cartola atinge a marca de 73%.
Para o corintiano paulistano, Andres, além de ótimo ou bom, também é muito mais honesto do que outros cartolas famosos do clube.
O atual dirigente máximo da equipe, hoje o cartola de clube com mais trânsito na CBF, é classificado como honesto por 57% dos entrevistados. E só 11% apontam desonestidade na sua gestão.
Seu antecessor na presidência, Alberto Dualib, de quem foi diretor de futebol, renunciou em meio a uma saraivada de acusações.
E o torcedor do time já o condenou. Para 53% dos corintianos, Dualib foi desonesto na gestão do clube. Apenas 14% classificam seu trabalho como honesto.
Vicente Matheus, que administrava o Corinthians em época de poucas receitas e que tinha a fama de colocar dinheiro ganho nos seus negócios no clube, foi avaliado como honesto por 36% dos entrevistados. Já 27% apontaram atos desonestos na sua gestão na presidência.
A chance de o Corinthians ter ganho alguma partida na vida com a ajuda de um juiz que estava subornado pelo clube é razoável, de acordo com os próprios torcedores do clube, e grande para os fãs dos adversários.
Os corintianos entrevistados que acreditam nessa hipótese são 24%, número que cresce para 50% entre os são-paulinos e atinge 52% entre palmeirenses e santistas.


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