São Paulo, sexta-feira, 01 de dezembro de 2006

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6º LUGAR PROMON

Empresa se destaca por priorizar vida acadêmica

Diretriz da companhia é incentivar formação teórica em sala de aula

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Com direito a quadras esportivas, academia, massagem, ginástica laboral, happy hour e uma semana de licença remunerada a cada três meses, não é surpresa que os estagiários da Promon reclamem das minguadas quatro horas diárias que podem passar na empresa -sexta colocada entre as melhores para fazer estágio.
Mas as diretrizes da companhia, que desenvolve projetos e soluções para redes de comunicação e grandes obras, são claras no sentido de dar prioridade à formação universitária.
"Há programas em que os estagiários são cobrados a atuar o dia inteiro e ainda têm de tirar notas altas na faculdade, o que é quase impossível", considera a diretora de RH, Marcia Fernandes Kopelman, 45.
Segundo ela, o objetivo do estágio é oferecer uma complementação técnica para o que é ensinado nas universidades. Por isso são priorizados alunos de penúltimo e último anos, que já obtiveram conhecimentos teóricos suficientes para ser aplicados em situações reais.
Na prática, isso se traduz em cobrança sobre os estagiários, que são avaliados a cada seis meses e podem ser dispensados se apresentarem desempenho aquém do esperado -ou seja, poucos resultados concretos.
Aprendiz da área de tecnologia, Daniel Massao Makita, 26, já teve de elaborar um plano de solução em telecomunicações que foi apresentado a um dos clientes da companhia e que poderá ser aplicado a um projeto de abrangência nacional.
Cursando o último semestre de engenharia elétrica, ele estagia na Promon há um ano e diz acreditar que o fato de ter sido posto na linha de frente o ajudou a sentir-se parte da equipe -o que, no caso da empresa, tem sentido literal, uma vez que 100% das ações da companhia pertencem a funcionários.

Regalias
Depois de abandonar um programa de estágio devido às "intransigências do patrão", Paula Bogar, 23, ficou tão impressionada com os benefícios do novo trabalho que resolveu estudar a fundo o fenômeno.
O trabalho de conclusão de curso da estudante de administração será dedicado a investigar causas e efeitos do programa de benefícios que a Promon oferece a seus estagiários.
Para ela, a busca pela qualidade de vida é tão importante quanto a possibilidade de aplicar conceitos na prática.
"Estagio quatro horas diárias. Com esse horário, posso almoçar em casa, mas, mesmo assim, tenho direito a vale-refeição", aponta Bogar, que, conta ela, será efetivada no fim do treinamento. (TC)


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