da Reportagem Local

O gigante estatal Banco do Brasil (BB) continua sendo o banco mais lembrado do Brasil.
Em 1998, porém, sua marca perdeu espaço, enquanto os dois maiores bancos privados do país subiram no ranking da pesquisa nacional Top of Mind feita em outubro.
De acordo com o Datafolha, a pontuação do Banco do Brasil caiu de 36% em 97 para 33% em 98. Já o Bradesco, maior banco privado, subiu um ponto percentual, atingindo 19%. O maior ganho ficou por conta do Itaú, que avançou três pontos e chegou a 11%.
Antonio Matias, diretor de marketing do Itaú, diz que o resultado está ligado à exposição que a marca teve na mídia. "O banco fez vários negócios e apareceu bem", afirmou Matias.
Para o secretário-executivo de comunicação e marketing do BB, Antônio Carlos Silva, a queda foi consequência natural da estratégia de comunicação do banco adotada em 98.
Segundo ele, o banco decidiu aproveitar o fato de já ter um nome consolidado para abrir mão de campanhas institucionais e privilegiar o destaque a produtos e serviços.
Luiz Carlos Trabuco, diretor-executivo do Bradesco, atribui a subida do banco à política de "portas abertas ao pequeno e médio depositantes".
José Carlos Perri, diretor de marketing do Bradesco, diz que a maior pontuação do banco é resultado de um planejamento que começou há mais de dois anos. Há um ano e meio a marca Bradesco foi modernizada pela empresa norte-americana de design Landor.
O Unibanco é o terceiro maior banco privado do país, mas sua marca ainda está longe de ser lembrada como a de seus principais concorrentes. Foi citada por 2% dos entrevistados.
A marca Bamerindus continua sendo lembrada por 4% dos entrevistados, mesmo depois de seu nome ganhar também a sigla do grupo britânico HSBC, que comprou o banco em 97.



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