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CERVEJA
Antarctica e Brahma empatam pela 1ª vez
da Reportagem Local
Elas rivalizam em tudo. Cada
uma vende praticamente um
quarto da cerveja consumida
no país e até o título de fabricante mais antigo é uma discussão. A Brahma diz que a fábrica
foi registrada há 110 anos. A
Antarctica, idem.
E, pela primeira vez desde o
início da pesquisa Top of Mind,
em 1991, a Antarctica e a Brahma se aproximam como as
marcas mais lembradas pelo
consumidor. A Antarctica ainda leva uma ligeira vantagem,
mas, de acordo com os critérios
do Datafolha, configurou-se
um empate técnico.
O resultado se deve à queda
da Antarctica, que costumava
ficar, em média, dez pontos
percentuais acima. A Brahma
manteve os mesmos 28% dos
dois últimos anos.
"Esperava um resultado até
pior, dados os investimentos
feitos pela concorrência", disse
Carlos Alberto Poletini, diretor
de marketing da Antarctica.
As duas empresas declaram
ter investido a mesma cifra em
marketing: em torno de R$ 200
milhões para suas linhas de cervejas e refrigerantes.
A Antarctica diz que gastará
mais em 99: algo em torno de
R$ 260 milhões.
A Brahma não abre o número,
mas diz que continuará com a
mesma estratégia: buscar pacotes de transmissão de futebol na
TV. "É audiência certa", afirma
Gustavo Fagundes, gerente de
marketing da Brahma Chopp.
Já a Antarctica prefere campanhas pontuais, veiculadas
nos horários e regiões que lhe
interessam. A opção, segundo
Poletini, é mais cara do que os
pacotes promocionais, mas dá
melhor retorno em termos de
vendas. "Em 99, vamos buscar
o consumidor na casa dele."
Poletini comemora o resultado obtido pela cerveja Bavária,
cujo lançamento nacional
aconteceu no ano passado. A
marca foi citada por 3% dos entrevistados.
A Skol também surpreendeu,
subindo cinco pontos percentuais.
(SILVANA QUAGLIO)
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