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ESTADOS/RIO GRANDE DO SUL
Yeda e Olívio disputam eleitorado do PMDB
Governador Germano Rigotto, que ficou em terceiro lugar na eleição, tende a optar pela neutralidade no segundo turno
Candidata tucana destaca "novidade" na disputa pelo governo gaúcho, a primeira entre o PSDB e o PT e entre uma mulher e um homem
LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O espólio do governador Germano Rigotto (PMDB), que era
dado como presença certa no
segundo turno gaúcho e acabou
ficando em terceiro lugar, virou
alvo da cobiça dos candidatos
Yeda Crusius (PSDB) e Olívio
Dutra (PT).
Yeda aposta na divisão do Estado entre petistas e antipetistas -entre os quais estaria Rigotto- para formar sua base de
apoio no segundo turno. Olívio
vê em Rigotto um político de
centro, de quem é possível se
aproximar, por não considerá-lo "privatista" -como Yeda é
vista pelo PT- e pelo bom relacionamento dele com o presidente Lula.
""Nós vamos procurar o apoio
de todos os partidos que não foram ao segundo turno. Não temos nenhum preconceito partidário", disse Yeda.
""Vamos dialogar com todas
as pessoas que querem o desenvolvimento do Rio Grande",
afirmou Olívio, sem citar quem
são essas pessoas.
Rigotto não quis se manifestar ontem. A Folha apurou que
a tendência é ele se manter
neutro.
""Pela primeira vez na história do Rio Grande do Sul, haverá um embate entre um homem e uma mulher e pela primeira vez há um embate entre
o PSDB e o PT, ou seja, há uma
novidade", disse Yeda, ontem.
""Lula venceu Serra no Estado em 2002, quando era oposição. Agora, é governo. Faz parte do ônus de se governar", disse Olívio.
O apoio mais óbvio para o petista é o do PSB, que teve Beto
Grill como candidato no primeiro turno. O PSOL ficará
neutro. O candidato Francisco
Turra, presidente estadual do
PP, definiu como ""natural" seu
apoio a Yeda.
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