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ASSEMBLÉIA PAULISTA
Bancada PSDB-PFL cresce 25% em SP
Das 94 cadeiras atuais da Assembléia paulista, 35 serão ocupadas por tucanos e pefelistas, que hoje têm 28 deputados
O PT perdeu duas vagas e o PC do B, que tinha tinha dois parlamentares e também faz oposição, não conseguiu eleger nenhum candidato
ROGÉRIO PAGNAN
DA REPORTAGEM LOCAL
Ainda eufóricos com a vitória
no primeiro turno de José Serra, os tucanos de São Paulo têm
mais um motivo para comemorar com a nova formação da Assembléia Legislativa de SP:
queda na base de oposição e
crescimento de fileiras aliadas.
Das 94 cadeiras da Assembléia, a oposição se resume a
atuais 27 deputados: 24 do PT
(22) e do PC do B (2) e mais três
parlamentares "avulsos". Com
o resultado das urnas, o PT perdeu duas de suas cadeiras e o
PC do B não conseguiu eleger
ninguém. Os três avulsos também ficaram fora do próximo
mandato: Romeu Tuma Júnior
(PMDB) e Afanasio Jazadji e
José Caldini Crespo, do PFL.
"Tinha gente que avaliava
que a bancada do PT iria reduzir para 15. Depois de toda a crise que teve, está de bom tamanho 20 deputados. Dá até para
comemorar", disse o líder do
PT, Ênio Tatto.
Por outro lado, a bancada do
PSDB-PFL saltou de 28 cadeiras para 35, crescimento de
25% -mais de um terço da Assembléia. Segundo os deputados ouvidos pela Folha, Serra
deve superar os 60 parlamentares que Alckmin conseguiu
reunir em boa parte do governo. Em 2002, o PFL elegeu 6, o
PSDB, 19, e o PT, 23.
Para não ser mais uma vez
"atropelada" no próximo mandato, como ocorreu na era
Alckmin, a oposição espera que
uma eventual disputa pela presidência da Casa entre tucanos
e pefelistas possa corroer a força de Serra. Três cotados são
para assumir a presidência são:
o atual presidente Rodrigo
Garcia (PFL) e os tucanos Barros Munhoz e Vaz de Lima.
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