São Paulo, domingo, 05 de outubro de 2008

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INDÚSTRIA

Automóveis ACELERAM abertura de vagas

Tecnologia da informação é outro nicho que cresce e pede especialista

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Na indústria, o setor automobilístico acelera e aumenta em 45% a abertura de vagas desde 2004, calcula a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
A reboque da expansão, as companhias do setor ficam em segundo lugar entre as preferidas dos jovens em pesquisa da consultoria Great Place to Work. Entre as 25 eleitas as melhores para trabalhar, 16% são do segmento de produção e manufatura de automóveis -o campeão foi o setor de serviços.
Um destaque positivo é o segmento de meios de transporte, que teve aumento de 10,8% no número de pessoas ocupadas com relação a 2007, segundo levantamento feito em junho pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo consultores, um dos fatores que atraem jovens para a área é a possibilidade de experiência internacional, já que grande parte das empresas é multinacional. É o caso da Audi, onde os jovens ocupam 10% dos cargos de chefia.
"De acordo com a necessidade, contratamos profissionais com "high potential" [alto potencial]", afirma Valdir Pydd, gerente administrativo e financeiro da Audi Brasil.
Quem busca uma vaga na empresa deve ter feito cursos de especialização na área escolhida e dominar outros idiomas (principalmente inglês), comenta Pydd.
Outro setor de destaque na indústria é o de tecnologia da informação, que emprega 1,9 milhão de pessoas em todo o país e concentra 47% dos trabalhadores da área na América Latina. "Nossa expectativa é chegar a 74% no final de 2009", diz Túlio Ornelas, presidente da Assespro (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet).

Software em destaque
As maiores oportunidades de trabalho dentro desse nicho vêm, segundo Ornelas, da área de software. "Aumentou o número de cursos para engenheiros de software e de produção." A Assespro conta 17 mil vagas não preenchidas nesse setor por falta de pessoal qualificado.
O jovem profissional que já tem especialização ganha, inicialmente, cerca de R$ 2.500. No decorrer da carreira, chega a receber R$ 20 mil.
Essa especialização não precisa ser uma pós-graduação. "Há certificações de linguagem de programação, realizadas pelos fabricantes, que são muito mais valorizadas pelo mercado", explica Ornelas. (RGV)


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