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Trabalho estrangeiro cresce 47%
DA REPORTAGEM LOCAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Na rota inversa, a expansão das empresas nacionais trouxe ao país um
número cada vez maior de
profissionais forasteiros,
que segue aumentando.
Em 2005, 24 mil estrangeiros receberam autorização do governo brasileiro para trabalhar legalmente no país. Esse volume é 47% maior do que a
média registrada na soma
dos cinco anos anteriores.
Um dado interessante é
que muitos executivos estrangeiros que são expatriados para o Brasil querem, ao final da jornada,
permanecer por aqui.
"Eles vêm para o
"assignment" [relocação] e,
ao final, como se acostumam, têm predisposição a
estender o contrato",
aponta Rodrigo Araújo,
sócio da Korn/ Ferry.
O Brasil seduz, mas a
dúvida bate quando a empresa informa que é inviável o impatriado ser contratado com o mesmo salário de expatriado. Em
muitos casos, o ambiente
fala mais alto. "Temos
exemplos bem-sucedidos", informa Araújo.
Nesse universo, o principal fornecedor de mão-de-obra é os Estados Unidos, seguidos pela Inglaterra. O foco crescente na
América Latina, porém,
amplia, aos poucos, o número de sul-americanos
presentes no Brasil. A Venezuela, por exemplo, ampliou em 77% o número de
trabalhadores em 2005
(com relação à soma dos
quatro anos anteriores).
Alguns estrangeiros estão perdendo lugar aqui,
diz Araújo. "Antes, os cargos de presidência das organizações multinacionais
no Brasil eram ocupados
por estrangeiros. Agora, os
brasileiros estão tomando
os espaços."
(AR e MI)
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