Usuário deve checar sistema de transmissão, tipos de plano, área de cobertura e serviços antes da compra; há modelos que incluem câmera digital com flash

MARINA MOTOMURA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Ao adquirir um telefone celular, a diversidade de opções pode confundir o usuário. É preciso desvendar a sopa de letrinhas formada por siglas como CDMA, TDMA e GSM, referentes aos sistemas de transmissão.
Eles apresentam peculiaridades tecnológicas importantes (leia na pág. F2). Os 35,9 milhões de celulares em atividade no Brasil, segundo dados de 2003 da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), estão distribuídos por quatro sistemas de transmissão. Os analógicos operam com tecnologia mais antiga e são 788 mil.
Os padrões TDMA, CDMA e GSM são digitais. O GSM, das operadoras Tim e Oi, tem 2,1 milhões de clientes, contra 21,3 milhões de usuários do TDMA (BCP) e 11,6 milhões de usuários do CDMA (Vivo).
Por ora, os únicos que enviam e recebem fotos são os GSM (Oi e Tim). Os demais têm maior área de cobertura no país, e o GSM, mais abrangência na Europa.
Ao escolher um aparelho, considere o tipo de uso. Para fazer e receber ligações, os mais simples bastam. Vários modelos permitem navegar na internet. O acesso a páginas pode ser demorado dependendo da velocidade de transmissão escolhida.
Os celulares com câmera digital começam a virar um atrativo. Dá para fotografar e enviar a imagem. Há até modelos com flash. Quem prefere telefone com recursos de palmtop encontra algumas opções. O mais requintado é o que oferece câmera digital e funções de micro de mão. Os preços começam em R$ 1.000.
Para o público jovem, há os aparelhos com toques musicais diferenciados e download de jogos.


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