São Paulo, domingo, 07 de outubro de 2007

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"A gente busca desafios", diz biólogo

Marcelo Valle passa dez horas por dia em laboratório; para pesquisador, idealismo é essencial na carreira

JOHANNA NUBLAT
RAFAEL TARGINO

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Instalado no subsolo de um prédio na UnB (Universidade de Brasília), entre vidros de soluções e equipamentos misteriosos, o biólogo Marcelo Valle de Sousa passa cerca de dez horas por dia. Ele é cientista e dá aulas na universidade. Professor titular na UnB, ele coordena o Laboratório de Química e Bioquímica de Proteínas dá aulas para graduação e pós e orienta pesquisadores.
Logo cedo, ele decidiu o caminho que seguiria. Desde o início da graduação, Marcelo participou de pesquisas -integrou o grupo de pesquisadores que fez o primeiro seqüenciamento deu ma proteína no país. Para ele, idealismo é uma característica que não pode faltar em um biólogo que se volta à pesquisa.
"Nesse caminho, a gente busca desafios, não busca luxo", diz, referindo-se aos salários da academia. Outros pontos positivos, para ele, são a liberdade de trabalhar com o que gosta e o uso da criatividade -características que, para ele, diferenciam trabalho de emprego. "O emprego é somente um meio de sobrevivência, em que você faz de forma automatizada uma tarefa."
A profissão une apaixonados por matemática, química, física e, claro, biologia, segundo Dora Grassi Kassisse, coordenadora do curso de biologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Para ela, a missão do biólogo é ajudar a preservar o ambiente, trabalhar com as vidas animal, vegetal e humana e ter um olhar atento sobre o seu redor.


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