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PERFIL - COORDENADORA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Ter boa vontade é apenas o começo
Assistente social tem muito a fazer na Prefeitura de São Paulo: ajudar 1,3 milhão de pessoas
Marcelo Justo/Folha Imagem
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Ivone Pereira da Silva
visita loja-escola em
que idosos e mulheres
aprendem a fazer
artesanato, iniciativa
da Secretaria de
Assistência e
Desenvolvimento
Social
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Ser umbom assistente social
não se limita a ter benevolência.
"A assistência social é questão
de direito, não é ajuda", crava
Ivone Pereira da Silva, 53.
Assistente social da Prefeitura
de São Paulo há 27 anos, hoje
ela é coordenadora da equipe
de proteção social básica da Secretaria Municipal
de Assistência
e Desenvolvimento Social.
Para integrá-la, é preciso ter
pique. O time de Silva tem de
prevenir situações de vulnerabilidade,
risco social ou vivência
de fragilidades em famílias.
"No início eu trabalhava atendendo
a muitas emergências e
programashabitacionais."
Seu dia começa às 9h30,
quando ela lê e-mails e o "Diário
Oficial" da cidade. "Às vezes
resolvo questões por telefone
antesde chegarna secretaria."
A rotina de trabalho conta
sempre com pelo menos duas
reuniões diárias, especialmente
sobre implementação de serviços,
projetos eprogramas.
E haja questão para resolver:
a área que ela coordena administra
omonitoramento, a avaliação
dos serviços, os programas,
os projetos e os benefícios
de ações preventivas dapolítica
pública de assistência social
das31 subprefeiturasda cidade.
E tem mais: sua equipe supervisiona
todos os programas
conveniados com a secretaria,
como os 343 centros para
crianças e adolescentes, 57centros
para juventude, 61 centros
da rede de atenção às famílias e
75 núcleos de convivência de
idosos, entre tantos outros.
Equipe reforçada
Para reforçar a equipe responsável
por todas essas tarefas,
a secretaria abrirá 422 vagas
para quem se formou em
serviço social. O edital ainda
não saiu,mas deve ser publicadoneste
semestre.
Os postos são para os Centros
de Referência de Assistência
Social das Subprefeituras, e
quem passar no concurso vai
embarcar nos projetos que Silva
coordena. "A proposta é fortalecer
os centros", explica.Hoje,
a equipe conta com 130 assistentes
sociais.
Nesses centros, os assistentes
sociaistambémorganizarão
a vigilância social na área de
abrangência e buscarão informaçõespara
elaborar indicadores
sobre situações de vulnerabilidade
e risco. "São essenciais
para organizar a ofertade serviços
socioassistenciais e potencializar
a rede de proteção social
básica", completa Silva.
Em São Paulo, 1,3 milhão de
pessoas (13% da população) vive
em situação de alta vulnerabilidade
social.Dessas, cerca de
75 mil são beneficiadas por
projetos conveniados com a secretaria.
(MB)
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