São Paulo, quinta, 10 de julho de 1997.



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Livraria virtual carrega estoque zero

da Reportagem Local

Um empresário abandona sua editora e decide criar uma livraria virtual.
A dificuldade em distribuir livros no país fez com que Jack London, homônimo do escritor norte-americano, apostasse nesse novo perfil de negócio. A estrutura de sua empresa, a Booknet, é enxuta. Trabalha com 18 empregados e estoque zero.
No entanto, oferece pela rede ao cliente virtual uma lista de 50 mil títulos brasileiros. Se o consumidor preferir comprar obras por livrarias virtuais nos EUA, London oferece essa opção por meio de convênio com a norte-americana Book Stack, uma das primeiras a entrar nesse ramo.
O investimento inicial da Booknet foi tímido. Em seis meses, foram gastos R$ 400 mil. Apesar de London não revelar a receita, o retorno mostra que esse tipo de negócio pode vir a ser rentável. Em um ano, 21 mil clientes compraram pela rede. Foram parar em suas mãos 60 mil unidades, ou seja, 2,8 livros por consumidor.
O dono da Booknet não espera somente vender pela Internet. Criou outros modelos a partir de seu negócio.
Fez quiosques com acesso à rede, que ele instalou em livrarias de Mossoró (RN) e Juiz de Fora (MG), por exemplo. "É uma forma de reduzir o estoque deles", diz. Assim, o livreiro encomenda a ele direto pela rede. Outra aplicação de sucesso foi pôr quiosques na Xerox e na White Martins. "Com o terminal na empresa, o funcionário compra livros didáticos para os filhos e ainda ganha desconto", diz.



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