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Livraria virtual carrega estoque zero
da Reportagem Local
Um empresário abandona sua editora e
decide criar uma livraria virtual.
A dificuldade em distribuir livros no país
fez com que Jack London, homônimo do
escritor norte-americano, apostasse nesse
novo perfil de negócio. A estrutura de sua
empresa, a Booknet, é enxuta. Trabalha
com 18 empregados e estoque zero.
No entanto, oferece pela rede ao cliente
virtual uma lista de 50 mil títulos brasileiros. Se o consumidor preferir comprar
obras por livrarias virtuais nos EUA, London oferece essa opção por meio de convênio com a norte-americana Book Stack,
uma das primeiras a entrar nesse ramo.
O investimento inicial da Booknet foi tímido. Em seis meses, foram gastos R$ 400
mil. Apesar de London não revelar a receita, o retorno mostra que esse tipo de negócio pode vir a ser rentável. Em um ano, 21
mil clientes compraram pela rede. Foram
parar em suas mãos 60 mil unidades, ou
seja, 2,8 livros por consumidor.
O dono da Booknet não espera somente
vender pela Internet. Criou outros modelos a partir de seu negócio.
Fez quiosques com acesso à rede, que ele
instalou em livrarias de Mossoró (RN) e
Juiz de Fora (MG), por exemplo. "É uma
forma de reduzir o estoque deles", diz.
Assim, o livreiro encomenda a ele direto
pela rede. Outra aplicação de sucesso foi
pôr quiosques na Xerox e na White Martins. "Com o terminal na empresa, o funcionário compra livros didáticos para os
filhos e ainda ganha desconto", diz.
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