São Paulo, domingo, 10 de agosto de 2008

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Campo Belo é recordista em casas invadidas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O medo é sensação comum nas ruas cheias de guaritas do Campo Belo, dono do maior índice da zona sul de moradores que elegeram a insegurança como principal problema (11%). A insatisfação só fica atrás das reclamações de trânsito (17%), mas superam as médias da região (7%), e da cidade (5%).
Mal chegou na casa que alugou no Campo Belo, o aeromodelista Álvaro Pidde Queiroz, 25, se juntou aos 13% de moradores do distrito que disseram ter tido a casa invadida nos últimos 12 meses, a maior taxa da região. A média da cidade é de 9%. Entre o contrato e a mudança, criminosos pularam as grades de quase três metros -tipo de proteção usado por 30%. Perto dali, a família da arquiteta Patrícia Foresti, 27, teve dois carros quebrados, com um aparelho de som e três calotas de pneu roubadas no último mês, desde que o guarda noturno, que era mantido por seis casas, mudou de emprego.
Seis dos oito distritos da zona sul -Campo Belo, Cursino, Ipiranga, Sacomã, Saúde e Jabaquara- deram notas à segurança inferiores à média municipal -5. A mais baixa vem do Jabaquara, 4. Lá, nem a proximidade do 35º DP e da 1ª Cia. do 3º Batalhão da PM impediram a comerciante Sonia Bortoletto, 43, de ser assaltada "umas cinco vezes", na avenida General Valdomiro de Lima. "Roubam até R$ 20 e descem para comprar droga", diz ela -5% dos moradores consideram o tráfico de drogas o pior do distrito, maior índice da região sul. (JP)


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