São Paulo, domingo, 10 de outubro de 2010

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PERFIL

Desafios exigem novas qualidades

Inovações na ciência e nas empresas já definem mudanças nas competências que serão exigidas dos profissionais

ADRIANA ABREU
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Novos nichos de mercado fazem surgir profissões cada vez mais especializadas e, ao mesmo tempo, abertas a outras áreas do saber. "A história de que bom profissional é o generalista não é verdade", concorda Gilberto Guimarães, 55, professor do Insper.
"Ele precisa analisar questões vendo o todo. Deve ter base profunda em grandes temas, mas não pode fechar a cabeça", resume Daniel Estima de Carvalho, 30, professor do Profuturo.
O ideal é se especializar em um campo e depois aprender sobre outros, aponta Carlos Antônio Leite Brandão, professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e autor de "As Profissões do Futuro". "É na profundidade que se estabelece a interdisciplinaridade, e não superficialmente."
Empresas já desenvolvem plano de carreira para seus talentos que inclui subsídio a cursos de especialização.
Aos trainees, oferecem rotação de cargos por vários departamentos. "A ideia é formar habilidades diferentes", ressalta Fábio Amaral, 35, gerente de RH da Bosch.
"Preparamos para trabalhar em equipe", diz Sylmara Requena, 46, diretora de recursos humanos da Siemens.


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