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PERFIL
Desafios exigem novas qualidades
Inovações na ciência
e nas empresas já
definem mudanças
nas competências
que serão exigidas
dos profissionais
ADRIANA ABREU
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Novos nichos de mercado
fazem surgir profissões cada
vez mais especializadas e, ao
mesmo tempo, abertas a outras áreas do saber. "A história de que bom profissional é
o generalista não é verdade",
concorda Gilberto Guimarães, 55, professor do Insper.
"Ele precisa analisar questões vendo o todo. Deve ter
base profunda em grandes
temas, mas não pode fechar
a cabeça", resume Daniel Estima de Carvalho, 30, professor do Profuturo.
O ideal é se especializar
em um campo e depois
aprender sobre outros, aponta Carlos Antônio Leite Brandão, professor da UFMG
(Universidade Federal de Minas Gerais) e autor de "As
Profissões do Futuro". "É na
profundidade que se estabelece a interdisciplinaridade,
e não superficialmente."
Empresas já desenvolvem
plano de carreira para seus
talentos que inclui subsídio a
cursos de especialização.
Aos trainees, oferecem rotação de cargos por vários departamentos. "A ideia é
formar habilidades diferentes", ressalta Fábio Amaral,
35, gerente de RH da Bosch.
"Preparamos para trabalhar em equipe", diz Sylmara
Requena, 46, diretora de recursos humanos da Siemens.
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