DO ENVIADO A ARDMORE E AKRON

Alimentação balanceada, concentração, controle total sobre os atletas antes dos momentos decisivos. Para quem acha isso o supra-sumo do esporte profissional, como a maioria dos treinadores de futebol do Brasil, a NBA seria uma enorme decepção.
Os jogadores da liga norteamericana de basquete,mesmo nos dias anteriores a jogos decisivos, nada têm de especial.
A Folha esteve nos vestiários do Cleveland Cavaliers após a últimapartida da fase de classificação e três dias antes de os playoffs começarem.
Os jogadores, incluindo o astro LeBron James, empanturravam-se de pizzas, daquelas típicas americanas, com muita carne e bacon. Tudo regado a refrigerante e com a presença de imprensa, que tem livre acesso aos vestiários em todos os jogos da NBA.
Quando jogamem casa, os times nunca se concentram. Os atletas chegam ao ginásio duas horas antes de o jogo começar. Nada também de blindar os atletas contra jornalistas e torcedores, como virou costume no futebol brasileiro. Na véspera de o Cleveland abrir sua participação no mata-mata, Anderson Varejão atendeu a Folha antes do treino, marcado para o meio-dia em moderno centro de treinamento recém inaugurado.
Após a prática, o jogador estaria livre para passar a noite com sua namorada, com quem divide uma partamento na beira do lago Erie.
Mesmo nas viagens para partidas como visitante, a liberdade da NBA chocaria os padrões do futebol brasileiro.
Os jogadores têm liberdade para almoçar ou jantar onde bem entenderem.
"Ninguém fica controlando, e o bom é que eles ainda dão o dinheiro para a gente comer", diz Varejão, que vibra quando o time joga em cidades com bons restaurantes. (PC)


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