DA REPORTAGEM LOCAL

Quando o engenheiro civil Osvaldo Francisco de Carvalho entrou na faculdade, há 24 anos, as habilitações da carreira eram restritas. Atualmente, no entanto, há dezenas de habilitações em engenharia -e a cada ano surgem novas. A carreira tem, conseqüentemente, um dos mercados de trabalho mais extensos.
"Não estou muito por dentro de todas as especialidades que há atualmente na engenharia, mas é bem possível que, mesmo hoje, eu escolhesse engenharia civil novamente", diz Carvalho.
A principal atuação de um engenheiro civil é na construção em geral, projetando e executando obras como estradas, pontes, túneis, vias férreas, viadutos, portos, canais e prédios.
Também é função do engenheiro civil determinar o local mais apropriado para a construção, chefiar equipes, examinar o solo e o subsolo do local, prever a resistência dos materiais a serem empregados e acompanhar todas as etapas da construção da obra.
Segundo Carvalho, um engenheiro civil precisa ter algumas características comuns, como gosto pelo trabalho ao ar livre, habilidade para o cálculo e capacidade de planejamento. "É um perfil comum a todos os que prestam engenharia. Eu, quando criança, gostava muito de ver obras. Vivia me enfiando em construções. Acho que um engenheiro tem de ser bastante dinâmico também." Em algumas universidades, o aluno faz a opção pela área que quer seguir logo no vestibular.
Na Escola Politécnica da USP, no entanto, o estudante faz vestibular para uma carreira única -engenharia e ciências exatas. Apenas depois do primeiro ano, que é básico, é que ele escolhe uma das grandes áreas da engenharia, divididas em civil, elétrica, química e mecânica.
As áreas de atuação são variadas. Há espaço em órgãos públicos e privados, empresas construtoras e incorporadoras, institutos de pesquisas tecnológicas, empresas de planejamento e de projetos, consultorias e companhias de saneamento.


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