São Paulo, domingo, 12 de outubro de 2008

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IBMEC SÃO PAULO

Especialização em saúde mira melhoria de processos

Aulas incluem simulação com atores em hospital para padronizar ações

RENATA DE GASPARI VALDEJÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Há cinco anos, o MBA Executivo em Gestão de Saúde nasceu de uma brecha que o Ibmec São Paulo detectou no mercado. Hoje, a procura pelo programa vem crescendo.
"Os negócios da saúde são diferentes dos outros", avalia Claudia Garcia de Barros, professora da disciplina de qualidade em serviços de saúde.
"A gestão de hospitais e operadoras de saúde tem muitas variáveis. Há grande dificuldade em padronizar processos. É isso o que se busca nesse mercado", completa Carlos Suflik, coordenador do curso.
Além das 15 disciplinas obrigatórias, das quais cinco são específicas sobre saúde, há seminários e até simulações "teatrais".
Uma vez por ano, os alunos participam de uma atividade no Centro de Simulação Realística do Hospital Israelita Albert Einstein, parceiro da escola. O objetivo é treinar a padronização de processos, especialmente os de segurança.
Atores viram médicos e funcionários, e alunos atuam como gestores, obedecendo a padrões de acreditação. "O MBA é rico em ferramentas de gestão, uso todas", diz o médico e ex-aluno Eduardo Zlotnik, 39.

Visão geral
Um gerente-geral, com visão da empresa além do prisma funcional, é o profissional que o MBA executivo quer formar.
Destinado a quem tem cargo de gerência e aos que querem ter experiência de gestão, ele tem 11 disciplinas obrigatórias, exigidas pelas certificadoras internacionais -como a inglesa Association of MBAs, da qual já obteve uma certificação.
"Não há limitação quanto ao cargo, mas sim quanto à maturidade do profissional", afirma Fábio de Biazzi, coordenador dos MBAs executivo e executivo em finanças.
A idéia é que o aluno ganhe conhecimento da área em que atua e entenda de outras, como finanças. Há um módulo internacional. Uma das disciplinas preferidas dos alunos é optativa: estratégia em fusões e aquisições. "Reforça habilidades de quem toma decisões estratégicas, como comprar ou não outra empresa", explica o professor da disciplina, Luca Borroni.
Para o economista Guido de Oliveira, 36, ex-aluno, a aula de negociação deveria ser obrigatória. "Foi minha preferida, mas demorei a conseguir vaga."
No final do curso há um "business game", em que os alunos simulam em computador o gerenciamento de empresas. Cada grupo é uma companhia, e cada aluno ocupa um cargo.


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