|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Edição da Folha é entregue com atraso
da Reportagem Local
A distribuição dos exemplares da
Folha na Grande São Paulo, que é
concluída diariamente entre 6h30
e 7h, foi estendida ontem até o início da tarde. Nas bancas, terminou
às 13h. Para assinantes de lugares
mais distantes do perímetro, o trabalho só foi concluído às 15h.
Segundo Flávio Pestana, diretor
superintendente de marketing da
Folha, o atraso na entrega dos jornais tende a ser muito maior do
que a duração do blecaute.
"Nós fazemos uma distribuição
na madrugada, que é muito rápida. Com o atraso, passamos a enfrentar o trânsito do horário comercial. Assim, o atraso acaba se
multiplicando. Rotas de entrega
cumpridas em duas horas na madrugada podem demorar até seis
horas durante a manhã."
A distribuição no interior do Estado, concluída normalmente até
8h ou 9h, foi prorrogada até o meio
da tarde. Para outros Estados, cuja
distribuição depende de transporte aéreo, os atrasos foram maiores.
"Dependendo da rota, perder
um vôo pode acarretar várias horas de atraso. Há casos em que o
próximo vôo para aquele destino
está programado apenas para a
noite", explica Pestana.
Se alguma cidade ficasse sem receber a Folha ontem, a edição seria
distribuída hoje, junto com o
exemplar de sábado.
O blecaute atingiu os sistemas
operacionais da Folha às 22h16.
Antes disso, uma primeira edição
do jornal foi concluída às 20h49,
mas não chegou a circular. As condições de trabalho na Redação foram normalizadas às 2h45.
"Mais de 50 pessoas estavam na
Redação no momento do blecaute
e todas ficaram para concluir o jornal", conta Eleonora de Lucena, secretária de Redação.
Na retomada do trabalho, a equipe concluiu duas edições, uma de
circulação nacional, às 4h25, e outra distribuída na Grande São Paulo, às 4h53.
No Centro Tecnológico Gráfico-Folha (CTG-F), em Tamboré, o
fornecimento de energia só foi
normalizado às 3h. Nos outros
dias, neste horário, os trabalhos estão em fase final. O equipamento
empregado na impressão do jornal
precisou ser religado e, em seguida, avaliado por técnicos.
"Quando há uma queda de energia em equipamentos eletrônicos
trabalhando em força plena, há vários danos, como placas queimadas, que só podem ser verificados
quando o sistema é religado. Reforçamos a equipe de engenharia e
de manutenção para esse trabalho", explica Adalberto Fernandes,
diretor-executivo industrial do
Grupo Folha.
A impressão do jornal foi iniciada às 5h40. A edição que circulou
na Grande São Paulo foi concluída
às 8h30. A que circula nacionalmente teve seu último exemplar
impresso às 10h30.
O CTG-F trabalha com duas linhas independentes de alta tensão,
recebendo energia de fontes diferentes. Assim, a queda de uma delas não interrompe os trabalhos de
impressão. A amplitude do blecaute na noite de quinta-feira neutralizou as duas linhas.
Segundo Fernandes, não está
descartada a adoção futura de geradores para o CTG-F.
Texto Anterior: Comércio suspende consulta a cheque Próximo Texto: Semáforos quebrados pioram trânsito na cidade de São Paulo Índice
|