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Terra de gigantes
MARCELO NEGROMONTE
enviado especial a Tóquio
Árdua tarefa teve a esquimozinha Björk no último dia 1º, ao findar o primeiro dia do Fuji Rock Festival, em Tóquio. Subiu ao palco após o esfuziante show de Beck e enquanto Iggy Pop alucinava com "Raw Power" no palco B.
A introspectividade (e quase chatice) da meia hora inicial, apesar de um septeto de cordas e um DJ no palco, foi de difícil digestão. Com a testa e parte do nariz pintadas de branco, remetendo ao teatro Nô, a pequena Björk, na terra de Godzilla, corre, abre e fecha a mão, dança e pula de modo esquizofrênico. E Tóquio se curva.
Uma versão mais agressiva de "Isobel", no começo, e, no final, as canções a partir de "Bachelorette" arrepiam e conquistam os japoneses, que aplaudem incessantemente depois de "Pluto", até a volta de Björk, sublime.
O jornalista
Marcelo Negromonte viajou a convite da produtora Joker
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